terça-feira, 2 de agosto de 2022

FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA

 


FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA

Natural de Santa Cruz, na região Agreste potiguar, Monsenhor Assis, que era capelão da Igreja de São Judas Tadeu, no Tirol, ficou conhecido por defender a causa da beatificação dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu. O sacerdote, eleito postulador romano da Santa Sé junto às Congregação das Causas dos Santos,  foi responsável por investigar e reunir documentos históricos e defender a argumentação perante o então papa João Paulo II que comprovou a autenticidade da fé durante o massacre.] Ordenado sacerdote em 13 de abril de 1958, Monsenhor Assis estudou em Roma, onde fez doutorado em Filosofia e em Teologia. Ade volta a Natal, atuou junto as paróquias de Nossa Senhora Aparecida, em Neópolis, da Sagrada Família, nas Rocas, e de São João Batista, em Lagoa Seca.

Paralelo ao trabalho como postulador, Monsenhor  Francisco de Assis Perira  atuava na construção do Arquivo da Arquidiocese de Natal. Considerado um intelectual e pesquisador incansável, escreveu e acumulou vasto acervo sobre estudos eclesiais, tendo publicado apenas dois livros, um sobre a história os Protomártires do Brasil e outro sobre o Beato Mateus Moreira, patrono dos Ministros da Eucaristia. Também foi professor da UFRN, do Departamento de Filosofia.

“Era um intelectual, homem reservado, mais conhecido pelo dom da escrita, do que da oratória”, disse a sobrinha, a irmã Vilma  Lúcia de Oliveira, que assumirá as atribuições junto ao Arquivo Eclesial. “A Igreja perde um arquivo”, lamentou a sobrinha irmã Vilma Lúcia de Oliveira, sucessora

Nos últimos anos, o Monsenhor Francisco de Assis Pereira se dedicava de três processos de beatificação - o de Dom Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira (Olinda - PE), Padre José Antônio de Maria Ibiapina (Guarabira-PB) e de reabilitação histórico-eclesial do padre Cícero Romão Batista, do Juazeiro (CE). Esse último buscava reverter a excomunhão do padre Cícero.

Os processos se encontram no Vaticano, para ser submetido à análise da Congregação das Causas dos Santos. De acordo com o chanceler da Cúria Júlio Cezar, o postulador era responsável por reunir documentos que atestassem a integridade e vida dos religiosos investigados.

Desde 2002, levantava a história de vida e santidade do padre João Maria Cavalcanti de Brito, o “padre João Maria”, e do Cônego Luiz Gonzaga do Monte, o “cônego Monte”, à pedido do arcebispo Dom Heitor de Araújo Sales. De acordo com o chanceler da cúria padre Júlio César, nesses se trata ainda de investigações ainda junto às paroquias, não tendo ainda previsão de quando serão, sobretudo agora, concluídos para apreciação da Santa Sé.

FONTE – TRIBUNA DO NORTE

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